segunda-feira, 25 de abril de 2016

Brasil é a 7ª economia do mundo, embora esteja em 69º lugar em PIB per capita

O Brasil estava, no início de 2016, em 7º lugar no ranking do PIB nominal. Isto é bom para falar de igual para igual com os grandes países do mundo.

Mas nosso PIB per capita -- medida que reflete melhor a riqueza de um país -- é o 69º do mundo.

Ou seja: podemos falar grosso porque somos grandes, mas temos muitos problemas porque somos pobres.

Brasil tem o 69º PIB per capita em 2016

Segundo a instituição ultraconservadora The Heritage Foundation, em 2016, o Brasil está na posição 69 do ranking de PIB per capita, embora ocupe a 7ª posição em PIB nominal.

Um detalhe interessante é a posição da China. Cada vez mais rica, seus produtos começam a encarecer, o que fará muito bem às exportações brasileiras e a quem produz para nosso mercado interno substituindo produtos chineses.



quarta-feira, 20 de abril de 2016

Brasil tem a 48ª arrecadação per capita do mundo, em 2016

Abaixo está a arrecadação per capita dos principais países do mundo. Apesar de ser a 7ª economia mundial, o Brasil tem apenas a 48ª arrecadação per capita, três ou quatro vezes menor que a de países desenvolvidos.

Não caia na armadilha de economistas que comparam a porcentagem da carga tributária para sustentar que o Brasil gasta mal. Gente como Gustavo Ioshpe, que tem mestrado por Yale. Você acha que ele seria tão despreparado a ponto de cometer por engano um erro crasso destes? Não, isto é tática da zelite para manipular mentes (ele se julga elite, é elite e acha que quem deve governar é a elite).

Confesse, você caiu nesta! Achou que o Brasil tem a mesma riqueza dos países ricos e não faz as coisas por incompetência, não?

Eu caí.

Caía.

Fui fazer as contas para ver se era isto mesmo. Não era nada do que diziam.

Cara, que grande sacanagem esses caras fazem! Eles usam os valores errados só para confundir! Atitude desonesta, maucaratista, manipuladora, corrupta!

A conta tem que ser feita pela arrecadação por cabeça (per capita). É daí que sai o dinheiro de verdade para os governos fazerem as coisas.

Este valor eu mostro abaixo.

Peguei os dados da organização ultraconservadora The Heritage Foundation, 2016, pra não dizerem que são dados falsos.

Particularmente, achei muito alto o PIB capita brasileiro (na Wikipedia está um pouco menor), mas são os dados deles. Eu só reordenei a planilha.

terça-feira, 19 de abril de 2016

Ranking do desemprego 2016: Brasil está em 89º lugar, no mundo

Brasil ocupa a 89ª posição em desemprego, no mundo, segundo dados da organização ultraconservadora The Heritage Foundation. Infelizmente, este índice foi aumentado em função da Operação Lava Jato, que, desnecessária e propositadamente, paralisou as grandes obras de desenvolvimento no Brasil, com o aparente objetivo de causar maiores danos ao governo federal.

Para acabar com o drama do desemprego, proponho a Primeirização, o fim do sistema baseado em patrão-empregado, e sua substituição por um sistema baseado em cooperativas de trabalho que enxuguem toda a mão de obra e tenha remuneração proporcional ao desempenho das empresas.

Brasil está no 25º lugar em carga tributária (2016), entre 179 países

Pelos dados da fundação ultraconservadora The Heritage Foundation, o Brasil está na posição 25 do ranking de carga tributária, em 2016. Entre os que têm mais impostos que o Brasil, a maioria é de países desenvolvidos da Europa. Entre os que têm menor carga tributária, a maioria é de países pobres. O Estado do Bem Estar Social exige impostos altos.

Antes que alguém diga que os impostos brasileiros são mal aplicados, já sugiro que entre nos portais de transparência do seu município, estado e do governo federal, para verificar se são mesmo mal aplicados.

Além disso, sonegação, corrupção e malversação de dinheiro público são os mesmos em quase todos os países do mundo, são características do subdesenvolvimento. Conforme vão se desenvolvendo, os países vão resolvendo estes problemas. Como o Brasil está resolvendo.



Planilha no Google.

domingo, 3 de abril de 2016

Primeirização como alternativa ao sistema patrão+empregado

Proponho que se comece a pensar na PRIMEIRIZAÇÃO, que vai no sentido contrário ao da terceirização. Na terceirização, coloca-se mais um patrão na jogada. Na Primeirização, acaba-se com as figuras do patrão e do empregado, as duas faces do patronato. Ninguém poderia comprar trabalho de pessoas físicas. Só empresas poderiam vender serviços.

Assim, só os sócios das empresas poderiam trabalhar. Sem impedir o empreendedorismo individual, este arranjo produtivo faria os sindicatos se transformarem em cooperativas de serviço.

Todas as pessoas -- TODAS -- seriam associadas a alguma cooperativa, enxugando o exército de mão de obra de reserva. Estas cooperativas de trabalho fariam sua planilha de custos como qualquer empresa capitalista. Aí entrariam casa, comida, transporte, vestuário, diversão, cultura, previdência, plano de saúde e tudo o que é necessário para se viver.  A seguir, as cooperativas dividiriam seu custo total pelo número de sócios ativos, isto é, aqueles que fornecem serviços para outras empresas. Assim, ficaria sem sentido um empresário dispensar fornecedores de serviços, pois isto aumentaria o preço do trabalho (e ele não teria onde contratar a preços mais baixos, pois não haveria mais desempregados). Desta maneira, acaba-se com o desemprego. Não desemprego de 5% ou 2%. Desemprego zero! Sem emprego, sem desemprego.

A este arranjo, soma-se o de contratos de remuneração do trabalho conforme o desempenho das empresas (trabalho como custo variável). Se a empresa contratante vai bem, os benefícios são proporcionalmente repassados para os fornecedores de serviço. Se a empresa vai mal, há diminuição da remuneração do trabalho, mas ninguém seria demitido. Isto praticamente tornaria as recorrentes crises capitalistas em meras marolinhas, já que não há desemprego realimentando o sistema.

A PRIMEIRIZAÇÃO resolve também o problema político levantado por Ricardo Semler: o autoritarismo do ambiente empresarial. Hoje, vivemos um quarto de nossas vidas em um ambiente em que só o dono da empresa manda. Com a Primeirização, o ex-patrão torna-se parceiro e os fornecedores de serviços se organizam da forma empresarial mais democrática que existe: a cooperativa. 
Socialismo da porta pra dentro, capitalismo da porta pra fora.